O corte de peças retangulares pode ser realizados por diversas ferramentas de corte. Tesouras, serras, guilhotinas, facas, seccionadores, etc.
Cada um destes equipamento possui características, funções e também restrições. Estas particulares precisam ser corretamente configuradas no software de otimização de corte, para que o plano gerado seja factível de ser executado na produção e que o melhor aproveitamento do material seja feito.
As vezes, é necessário comprometer um ótimo aproveitamento para atender alguma restrição do processo de corte, como comprimento máximo da serra, não gerar retalhos pequenos na bordas da chapa, limitar o número de tombamentos da chapa, etc.
O Otimize Nesting, na sua configuração padrão realiza um tipo de "corte em estágios" que equilibra o melhor usa da matéria prima, com o número de operações com a chapa.
Porém, é possível fazer um outro tipo de corte que chamamos de "corte guilhotinado" onde o número de operações de manipulação da chapa não é tão importante, dando então liberdade para que o software otimizador encontre uma solução mais eficaz.
Observe os planos de corte nas duas imagens a seguir. As peças, chapas, quantidades, espessura de corte, margens, etc são idênticas.
Porém percebemos que os o número de retalhos gerados e de cortes necessários são diferentes.
Número de Retalhos: 13
Número de Cortes: 47
Número de Retalhos: 10
Número de Cortes: 44
O aproveitamento do material também é idêntico (96,49%), pois aqui consideramos a espessura do corte igual a zero. Caso contrário os resultados poderiam ser ligeiramente diferentes.
Por outro lado o corte guilhotinado requer maior atenção na execução, pois pode demandar mais ajustes e manipulação da chapa. Este trabalho demanda tempo, então é preciso colocar na ponta do lápis qual é a melhor configuração.
Se você possui um estudo de caso diferente e gostaria de comparar os resultados utilizando estes dois métodos, entre em contato conosco.
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